Em meados do século XVII, as
disputas políticas envolvendo as cidades de Siena e Firenze (Florença) quanto à
extensão territorial de cada uma alcançaram também a denominação dos vinhos
Chianti. A fim de resolver essa questão, foi proposta a realização de uma prova
para a delimitação das fronteiras. A prova: uma corrida, envolveria um
cavaleiro de cada cidade que deveria sair em direção à outra assim que o galo
cantasse na alvorada. A fronteira seria o ponto onde eles se encontrassem.
Acertado isso, o povo de Siena elegeu um galo bonito, jovem, bem nutrido para
cantar na alvorada, enquanto que o povo de Firenze escolheu um galo negro,
magro e mal alimentado. É claro que o galo de Firenze acordou mais cedo, pois
tinha fome, e cantou antes do galo de Siena, fazendo com o que o cavaleiro de
Firenze tivesse boa vantagem. Essa vantagem fez com que os cavaleiros se
encontrassem já bem perto de Siena e, em consequência, a cidade de Florença
conquistou um território maior que a vizinha. Dizem que essa disputa também
levou para Florença a exclusividade do nome Chianti, que é representada nas
garrafas por um galo negro.
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