Uma taça de vinho, numa noite de luar;
lá no firmamento, uma estrela qualquer,
misteriosa, linda, cintilante a observar;
junto de mim, um corpo nu de mulher,
tremendo de ansiedade, ardente ofegante,
enquanto, acaricio seu corpo quente
e saboreio sofregamente a luxuria do instante!
Sobe-me nas veias o sangue efervescente.
Irrequieto, descontrolado que ameaça rebentar
tal vulcão, que de rompante acaba de acordar!
Emidio Gonçalves
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