No
ardor profano dos carnais pecados
Bebemos
no calor do nosso ninho,
Nós, do
mesmo cálice de vinho,
Pela
luz do Deus Baco iluminados.
E vamos
pela noite inebriados,
Esquecendo
da vida os vis espinhos
Existentes
ao longo dos caminhos,
Nas
libações noturnas abraçados.
O vinho
cor de sangue, da paixão,
Que a
mais pecaminosa tentação
Nos
humanos recônditos fomenta.
E ao
tempo em que se vai nossa razão,
Vamos
tendo nós dois a sensação,
De que
nossa libido ele alimenta.
Luiz Alberto C. Filho
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