A sálvia, nativa da região
Mediterrânica, é utilizada desde os tempos antigos para afastar o mal, tratar mordeduras de cobra, aumentar a fertilidade feminina. Provavelmente, foi
introduzida na Europa, a partir do Egito, pelos romanos, como planta medicinal.
A planta tinha grande reputação durante a Idade Média, com muitos
provérbios referindo-se às suas propriedades curativas, sendo utilizada como diurético,
anestésico local para a pele, entre outros.
Seu nome deriva da palavra latina salvere, que
significa estar de boa saúde. “Quem tem sálvia em casa nunca envelhece”, já
dizia um velho provérbio chinês.
A sálvia tem um sabor ligeiramente apimentado.
Na cozinha Ocidental é usada para dar sabor a carnes gordas (especialmente em
marinada), queijos e algumas bebidas. Nos Estados Unidos, Reino Unido e
Flandres, é usada com cebola em recheios de porco ou aves e também em molhos.
Na cozinha francesa é usada no cozimento de carnes brancas e em sopas de
vegetais. Os alemães a utilizam frequentemente em pratos com salsichas. Também é
comum na cozinha italiana. Nos Balcãs e no Médio Oriente, é usada em assados de
borrego.
Apesar da eficácia da sálvia ser discutível, tem
sido recomendada ao longo do tempo para quase todas as enfermidades. As
evidências modernas apoiam os seus efeitos como antibiótico, antifúngico,
adstringente, anti espasmódico, estrogênico, hipoglicêmico e tônico. Também
está sendo pesquisada sua eficácia no controle de alguns estados da doença de
Alzheimer.
Os princípios ativos mais fortes da sálvia
encontram-se no seu óleo essencial, que contém eucaliptol, borneol e tujona; as
folhas contêm ácido tânico, ácido oleico, niacina, nicotinamida, flavonas,
glicosídeos flavonoides e substâncias estrogênicas.
Recomenda-se precaução no uso em conjunto com
estimulantes ou depressores do sistema nervoso central.
Fonte: Wikipedia
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